Mais um ano resolvi escrever uma mensagem aos meus amigos. Aqueles que convivem comigo diariamente, aqueles que faz tempo que não encontro ou aqueles de quem, mesmo distante, carrego a lembrança no coração.
E sempre que chega essa época, um filme passa em nossa mente sobre todas as coisas realizadas e todas aquelas que ficaram por realizar. O mais complicado é conseguir fazer um balanço. É sempre mais fácil culpar o próximo pelo nosso fracasso, mas quando temos sucesso o mérito é exclusivamente nosso. Será mesmo?
Nosso orgulho nos limita a enxergar muitas coisas que, aos olhos de muitos, são esclarecidas. E o que ficou e o que falta; o que buscar e o que planejar; o que mudar e o que deixar. Todas essas dúvidas são inerentes ao ser humano e não tem uma resposta absoluta. A única resposta é que independente de tudo que buscamos, se não tiver amor, nada se concretiza. Paciência, esta sim é a chave de muitos problemas, mas nos dias de hoje, a paciência é um tesouro absoluto, quem a tem consegue viver em harmonia e equilíbrio.
Não conseguimos ter paciência diante dos problemas, diante das circunstâncias, principalmente quando dependemos das outras pessoas. Julgamos e não queremos ser julgados. Enxergamos os erros e jamais pontuamos as qualidades alheias. Eu sempre me volto para a reflexão interna nestes dias, porque a matéria é algo passageiro, é efêmero. Não menos importante, os bens que adquirimos nos proporcionam muitas coisas, mas muitos dos problemas internos são decorrentes dessa luta e busca “por algo material”. E que se pararmos pra pensar, vira uma bola de neve.
A falta de tempo nos leva a refletir pouco sobre quem somos realmente. Nos obrigada a tentar resolver problemas que fazem parte de nossas vidas, mas que na totalidade não têm relação com nosso eu. Desejo que todos consigam olhar para o próximo como a si mesmo. Desejo paciência e resignação. Desejo amor, paz, humildade e toda energia positiva. A vida é nada mais nada menos do que a troca de energia, do que aquilo que realmente desejamos que aconteça. Nós criamos medos e não conseguimos nos livrar deles. Que consigamos nos sentir leves como uma pluma, eufóricos na plenitude de ser feliz. Beijoss no seu coração! Debora Miranda Guimarães